Achei esse texto nas minhas coisas e resolvi dividir com vcs...
É de autoria da escritora e publicitária Gisela Rao e foi publicado na Revista Uma de abril de 2006.
Acho que ele fala por si só da confiança que devemos ter em nós mesmos...
Lá vai:
"Querida amiga, chorei tanto nste fim de semana! O motivo de tanta tristeza foi o livro As boas mulheres da China, da jornalista Xinran (Companhia das Letras). Ele conta as histórias que as mulheres chinesas viveram na época da Revolução Cultural e depois dela. Xinran tinha um programa de rádio em Nanquim onde podia ouvir o relato das ouvintes ao vivo. É de estraçalhar o coração. São relatos de estrupos, de agressões, infidelidade, de perda de contato com a família e com seus grandes amores, de humilhações... Enfim, você sabe que não sou muito de escrever sobre coisas tristes nesta coluna, mas resolvi fazer isto hoje para chamar a atenção deste vício chamado "fazer drama".
No caso dessas mulheres, são dramas profundos e reais. Quando os li fiquei pensando se na maioria das vezes que fiz "aquele drama" não estava exagerando, senão sofri à toa, se não fiz o outro sofrer sem motivos. De vez em quando, recebo emails de leitoras se descabelando. São vários os motivos e geralmente todos ligados a relacionamentos: "Ele recebeu um recado de uma ex no orkut". "Ele foi ao jogo com um amigo e não me chamou". "Ele olha para utra na rua". "Ele é muito calado".
Vendo de fora, esses dramas, esses "arrancar-de-cabelos" parecem todos exagerados e sem sentido. Mas aí é que está: vendo de fora. Quem está imersa na emoção sabe que ela começa com um ventinho e vai se transformando no mais errível dos furacões. É como uma droga mesmo. Nessas horas, a gente perde a cabeça e, uma pessoa sem cabeça, com certeza vai fazer besteira.
Não pense você que eu não tenho meus ataques de ciúmes, de carência e de insegurança. Com o passar dos anos, contudo, venho tentando controlá-los na medida do possível. Como?
Costumo usar algusn mantras nessas horas. Um deles é bem acolhedor: "Retorno e me abrigo em Buda". Bom, se você não é tão chegada em Buda pode retornar e buscar abrigo em quem quiser: Jesus, São Jorge, Alá, São Longuinho, Confúcio... ou simplesmente agasalahar-se a uma amiga, amigo ou parente de confiança. Ah, sim, também pode buscar em mim (que estou quase sempre na frente do computador. E quem vê de fora ajuda muito).
A adversidade passa, sempre passa. E, como diza comunidade do orkut "chega de drama": "Mate o drama que há em você. Chega de se autodepreciar, de achar que é pobre demais, só demais, gorda demais, burra demais, culpada demais, cansada demais, tudo demais. Caia na real. A vida é isso. E é agora".
Mande seu email e feliz já!"
Acho que não é necessário dizer mais nada, né?!
Bem auto explicativo!
Todos temos problemas e complicações, e sempre queremos mais, mas que tal ser grata e agradecer pelo o que já temos e conquistamos?
Fica a dica!
Aproveite, realmente o final de semana e faz o exercício de apreciar em troca de reclamar, afinal, com diz aquela frase: "Seja a mudança que vc quer".
Adorei!
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